"A verdade é que a gente não faz filhos. Só faz o layout. Eles mesmos fazem a arte-final."
Luís Fernando Veríssimo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Rosebud





A Maison Martin Margiela juntou sete novos objectos à sua colecção para a casa. Há portas autocolantes (réplicas das que vemos nos apartamentos Parisienses pós-Haussman), um snowglobe minimal (onde a paisagem se reduz à neve) e (mon)óculos que ampliam as coisas. Todos, mais ou menos literalmente, em trompe l'oeil. Todos, a fabricar sorrisos laterais em quem os vê (ou compra, e os preços são muito acessíveis, believe me). São produzidos pela francesa Eno, que também edita design feito por designers. Depois de muito esperar, acabei de receber as imagens, que incluem clássicos Margiela como o candeeiro-garrafa. E aqui estão.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Retorno à Natureza


Depois do dia que tive, só mesmo assim, a flutuar na banheira de Wieki Somers. Como ainda não temos uma cá em casa, fecho os olhos e lá vou eu. L'imagination au pouvoir!.

(na imagem, a banheira-barco de Wieki Somers. Inspiração para os detectores de tendências do Studio Edelkoort, que estiveram hoje em Lisboa, a convite da CIN. Eu também lá estive e agora quero mais que nunca mudar-me para uma Farm of the Future. É o retorno à natureza, hi-tech e trendy.)

Home Sweet Home




Ainda não está no site da Vitra, mas já está por todo o lado na Net. Chama-se VitraHaus e é o novíssimo projecto dos arquitectos suíços Herzog & De Meuron para o reputado editor de mobiliário. Ao lado de outros edifícios emblemáticos (um Gehry e um Ando, por exemplo) a VitraHaus é na realidade um showroom, a casa ideal para albergar a "Home Collection" da Vitra, que reúne reedições de clássicos do design e peças contemporâneas assinadas por alguns dos melhores designers da actualidade. Há 16 anos que não se construía nenhum edifício novo no "campus" da Vitra, em Weil-am-Rhein, no Sul da Alemanha. Mas valeu a pena a espera. O edifício empilhado, composto por doze volumes que se "amontoam" entre a ordem e o caos é uma beleza consumada. O eixo vertical, que a Vitra sempre soube aproveitar ao máximo para expôr as suas colecções é aqui magistralmente interpretado, e o impressionante pé-direito que se atinge em alguns pontos não compromete a acolhedora "escala doméstica". O edifício põe em cena dois olhares: durante o dia, sobressai a sua estrutura, e as amplas janelas convidam-nos a olhar para a paisagem exterior. À noite, iluminado, é o interior que se acende.

(imagens Iwan Baan/Vitra)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Muito Chá


Nunca fui uma campeã, como o meu irmão P., que se encharcava em chá (aguado, é certo, e provavelmente cheio de açúcar) desde a mais tenra idade. As avós faziam lanches diários, à séria e à antiga, e ele regalava-se. Mas mesmo sem chegar ao nível do meu mano, lá fui bebericando, desde pequenina, e tomando o gosto à coisa. Mais tarde, o meu pai encenou para mim, várias vezes, a sua particular cerimónia do chá. E ainda hoje, por mais banal que seja a ocasião, repito o ritual com reverência sempre que preparo chá. Por isso, este serviço de chá, de crochet, da Anne Claire Petit, foi um o verdadeiro coup de foudre: imediato e imprevisto, emotivo. É mais um não s'aguenta. e o facto de ter pintinhas, como outros que vimos por aqui, é pura coincidência. Digo eu.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Nacionalidade (Ainda MEC)



A crónica diária do MEC no Público é um bálsamo. Faz-me soltar gargalhadas desobedientes. No metropolitano, tenho vontade de partilhar o que leio com os meus -indiferentes, taciturnos- companheiros de carruagem. Mas não dá. Sai o riso, disparado, disparatado, e ninguém me percebe. No Ainda Ontem de hoje que arranca assim:

"'Há quase cem mil novos portugueses desde que a Lei da Nacionalidade entrou em vigor, no final de 2006.' Isto fora os novos portugueses que não tiveram voto na matéria: o mais velho tem menos do que quatro anos de idade"

e quase termina assim:

"Temos sido inteligentes nos imigrantes que atraímos - até porque é estranho haver estrangeiros que querem viver num dos países mais pobres, mal pagos e melancólicos da Europa. Não obstante ser dos mais bonitos e menos maldosos."

"menos maldosos" é muito bom.


Ar Fresco (Lidija Kolovrat)


Depois de vários dias de seclusão caseira (os brônquios reactivos de S. assim o têm exigido!) ontem pus um pé na rua, ao fim da tarde, para visitar o novo espaço de Lidija Kolovrat, na rua D. Pedro V. Que prazer! Não só porque o espaço, uma aparentemente "des", mas cuidadíssima recuperação/intervenção da arquitecta Joana Rosa, está cheio de graça, patine, provocação, mates e brilhos, nem só porque a ideia é fazer do lugar uma plataforma transdisciplinar (para moda, joalharia, arte, design), mas também, para mim, porque soube bem, tão bem, levar com ar fresco (bem frio...) na cara, ruas acima, do Príncipe Real até casa. Quem lá for, olhe para cima por favor, para não perder o candeeiro cinético, as vigas de madeira, com um ar nórdico, (mas estamos em Lisboa?), no amplo estúdio no primeiro andar, ou o florão espelhado, signature da arquitecta. O recheio, naturalmente, acompanhará. Mas temos de esperar para ver. Quase despido, ontem, era a vez do espaço brilhar.

(como não levei a máquina, a imagem é Koolovrat)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ron Arad na Barbican


A primeira grande retrospectiva sobre Ron Arad em solo de Sua Majestade abriu hoje na Barbican de Londres. Até que enfim. Afinal, são 30 anos de "carreira" do indomável designer, israelita de nascimento e Londrino de adopção. Dos primeiros e autênticos one-offs, feitos com "sucata" no seu atelier, às peças esculturais dos últimos anos produzidas pelas grandes editoras, tudo num ambiente desenhado pelo próprio Arad (ao que contam, com imensos LEDS, mas ele brilhava sozinho). A exposição chama-se Ron Arad: Restless, e para além da aliteração, que parece estar na moda para baptizar exposições, e do cartaz a acompanhar, genialmente tremido, realmente faz muito sentido tratando-se de quem se trata. A programação paralela convocada pela Barbican, com engenhocas que vão pôr o design de Arad a mexer (irrequieto, lá está) e a primeira noite Sketcha Kutcha, onde, em vez de palavras e slides, os conferencistas vão comunicar através de esquissos e gatafunhos, é igualmente emocionante. Vão, se puderem.

(na imagem, a famosíssima Well Tempered Chair, tornada transparente. Está no site de Ron Arad, e mais nada!)

Ninho





Este não s'aguenta é partilhado com S. Viu no computador e não parou de olhar. Apontar. Um "chitex". Quase dizia: "casa" (apesar desta palavra não fazer ainda parte do seu léxico, mais debruçado sobre os comes e bebes - papa, massa, bolacha, "misu" para sumo, etc.- e os afectos que o rodeiam). Linda casinha, não é? Fica na Suíça, e é um winter retreat verdadeiramente deslumbrante. Ou um ninho para toda a vida e qualquer estação. Construída no meio das rochas (atenção à fotografia onde a casa quase não se distingue da montanha), "à mão", por uma data de estudantes temerários do Politécnico de Zurique, é um projecto dos arquitectos Bearth & Deplazes. Polifacetada, o interior de madeira contrasta com a luzidia pele de alumínio. E ainda por cima é sustentável: o objectivo é que consiga atingir 90% de auto-suficiência energética. Está na capa da Icon, que ainda não chegou aos quiosques portugueses, mas deve estar quase.

(imagens da Neue Monte Rosa Hutte, de Tonatiuh Ambrosetti)

Gourmandises




Um dos meus livros de cozinha favoritos, sobretudo porque não é um livro de receitas. Já tem uns aninhos mas acaba de ganhar um prémio. Parece que os senhores gourmands se renderam ao design de Eat Love, o livro de Marije Vogelzang, e não é de estranhar. E porque não resisto, a autora, de galinha na cabeça, numa memorável fotografia que foi capa da Icon.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Chimero de Ouro


Às voltas na Net descobri o trabalho de Frank Chimero. Esta ilustração, que está na abertura do site, chama-se A Light That Never Goes Out. É preciosa. É o nocturno ideal, disparador de ligações, com ares de Village e direito a banda sonora imaginária.

(na imagem, ilustração de Frank Chimero. Chimero é professor na Universidade do Missouri e entre os seus clientes encontram-se o The New York Times, a Business Week, a Wired, a Starbucks, e a Nike)

Gelada (Wieki Somers)




O tempo pede-o e aqui está um post sobre a exposição da holandesa Wieki Somers na Kreo. A designer inspirou-se no fenómeno meterológico que em Março de 1987 cobriu de gelo boa parte da paisagem holandesa (Somers descobriu o fenómeno num livro de fotografias encontrado num mercado de rua. E a pergunta é: porquê 1987? Será que não voltaram a ver granizo desde então?). Para Somers, o interessante da chuva gelada não é o que esconde, mas o que revela. E é essa beleza cristalizada que transporta para estes objectos, estranhos, frágeis, e às vezes na fronteira do piroso. Para Frozen in Time, que assim se chama a exposição, Somers cobriu os objectos de uma resina líquida, que solidificada, retém a impressão de estar a liquefazer-se. Não é a Somers desta banheira-barco onde embarcava sem hesitar, mas é bom na mesma.

(imagens de Fabrice Gousset/ Galerie Kreo. A exposição Frozen in Time, a 60ª da Galerie Kreo, em Paris, pode ser vista até 20 de Março)

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Mat e Eu


Quando for grande quero ser como a Matylda (OK, não loira). A vida dela é saltitar de exposição em exposição, de feira em feira, de design week em design week, descobrir imenso design com pinta e conversar com imensas pessoas interessantes. Como tem muita lata, pede aos seus interlocutores que lhe concedam uma "entrevista desenhada". Os entrevistados respondem a três perguntas com rabiscos, gatafunhos, ou gráceis esquissos. E depois Matylda publica tudo no seu blogue. A ideia é gira, o blogue, chamado Mat and Me, também, e por isso partilho para quem não foi ainda lá parar. Espreitem aqui.

E agora, porque não sou Matylda, vou ver se o meu bichinho S. não se destapou. É que como diz a minha amiga R., ele é a melhor peça que fiz.

(na imagem, o autoretrato de Stuart Haygarth, publicado no blogue Mat and Me)


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Nunca Mais Chega o Verão...


... mas já sonho com os meus "meneinus" a correr pela praia, e depois, de banhinho tomado e perfumadíssimos, com estes conguitos, versão vintage, em cores tão bonitas.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

"A Índia é a Índia"


Caiu-me nas mãos ontem, este livrinho do Alberto Moravia. E já não consegui separar-me dele. Não é propriamente uma novidade, mas que se lixe. É muito bom. Ali, incisivo e cristalino. Foi escrito em 1961, durante uma viagem que o escritor italiano fez com a mulher, Elsa Morante, e Pier Paolo Pasolini (que também escreveu um livro, que acabou por ser para aqui chamado, e está, por exemplo, aqui). Talvez por ser extremamente "sintético" (não sou eu que o digo), por reduzir a traços finos aquilo que não muda nem em cinquenta, nem em cem anos, o livro não perde actualidade. Depois deste prelúdio, só mesmo lá.

"E o que é a Índia?
Como hei-de dizer-te? A Índia é a Índia.
Mas suponhamos que eu não sei de todo o que é a Índia. Diz-me tu o que é.
Eu também não sei verdadeiramente o que é a Índia. Sinto-a, é tudo. Também tu deverias senti-la.
O que queres dizer?
Quero dizer que deverias sentir a Índia do mesmo modo que se sente, no escuro, a presença de alguém que não se vê, que guarda silêncio, no entanto está lá."

Alberto Moravia in Uma Ideia de Índia, ed. Tinta da China, 2008



(na imagem, capa do livro Uma Ideia da Índia, de Alberto Moravia, editado em Portugal pela Tinta da China.)

Industrial Romântico


A minha amiga (quase imaginária, fiz-lhe uma entrevista e gostei da onda) Inga Sempé mandou-me imagens deste candeeiro que desenhou para a Wastberg. Vai ser apresentado na feira de Estocolmo, que parece que arranca hoje (e já rumava ao Norte, ou melhor ao Sul, onde está a minha metade na terra). O seu aspecto técnico, industrial, parece estar a milhas de Vapeur, um dos meus objectos preferidos desenhado por Sempé. Mas quando o olhamos melhor, percebemos que é um industrial suavizado, quase romântico. Evocador.

(na imagem, candeeiros Sempé w103 de Inga Sempé para a Wastberg. A editora lança também um novo candeeiro de - Sir -David Chipperfield)

Um Mundo de Contrastes


Passei a adolescência a ouvir a minha mãe dizer-me: "a vida não é só preto e branco, há cinzento também". Hoje compreendo o seu esforço por introduzir algumas nuances na minha paleta radical. Mas aqui está este globo terrestre, a preto e branco contrastado, para dar razão à minha rebeldia. Desenhado pelo atelier nendo, a ideia era fazer um globo mais "emocional", que aqui significa, suponho, mais imediato e instintivo, com a informação reduzida ao essencial, sem ruído visual. Existe em vários tamanhos, e vou mostrá-lo ao G., o meu broto de seis anos apaixonadamente geofreak, assim que chegar da escola.

(na imagem, globo terrestre Corona, de nendo para Watanabe Kyogu)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Poderosos


Theodore Richardson, Charles Brill e Alex Williams são os três sócios da "Rich, Brilliant, Willing", que não é uma sociedade de advogados com um nome pomposo e eighties (soa a telenovela australiana) mas um atelier de design do mais cool que há. Para começar, estão em Manhattan, a poucos quarteirões do venerável New Museum. E depois, fazem coisas destas. Considerados pela revista Surface um dos novos talentos a seguir com atenção, e com uma linha a sair em breve na cadeia Urban Outfitters, para mim, foram amor à primeira vista.

(na imagem, © richbrilliantwilling, Russian Doll, mesas concêntricas de alumínio, vidro e cortiça que se escondem dentro de outras. Mais Matrioskas. Estão a ver?)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Alice



Falta menos de um mês para vermos as maravilhas que Tim Burton prepara à volta de Alice. Fevereiro passa a correr (e o que é que não passa, ultimamente?). Irrequietos, lá vamos espreitando trailers, posters, e outros que tais. Como estes desenhos, que acabei de descobrir, assinados por Mr. Burton. São um bom amuse-bouche. E um consolo antecipado para os pessimistas, como eu, que temem que tanta expectativa acabe em desilusão.

(as ilustrações, como se pode ver no crédito, são de Tim Burton. E já agora, o Expresso teve uma iniciativa fora!!! Vai publicar um livro (em 4 volumes) baseado nas obras de Lewis Carroll, com ilustrações de Diogo Munoz -falta-me o til, mas é para ler à espanhola- e comentários do MEC. Começa já amanhã, com a oferta de um baralho de cartas. A ver...)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Naturalmente


Já que hoje a onda é roots, boa altura para mostrar os móveis para crianças da perludi. São austríacos e fazem coisas muito simples e muito giras, em materiais naturais como a madeira e o feltro (de cores básicas e vibrantes, como se quer quando a ideia é educar crianças espertas). Mais do que a pensar nas crianças, os objectos- caixas modulares para brincar, mesas, beliches e cavalinhos, cadeiras que viram estantes - foram desenhados a pensar como crianças. São naturalmente descomplicados, lúdicos e criativos. Uma delícia. E pensar que acabámos de comprar um beliche cá para casa. Só que não foi este.


(na imagem mesa e bancos OSKARatWORK, revestidos a loden encarnado, da Perludi)

Roots



A fotografia - como diria um amigo meu, "trés nature morte"- é linda. E o projecto também. Chama-se Polderceramics e é da autoria do Atelier NL. A convite de Jurgen Bey e Rianne Makkink, as designers Lonny van Ryswyck e Nadine Sterk fizeram uma residência artística na região de Noordoostpolder, no interior da Holanda. O objectivo era aprofundarem o seu conhecimento das nuances da realidade social e agrícola da região. O resultado foi esta série, com o belíssimo subtítulo "Drawn from Clay". Cada peça de barro é feita a partir de um pedaço preciso de terra, de uma quinta precisa situada, precisamente, neste preciso polder de 460 km2. Nas peças emergem as subtis diferenças de texturas e cores encontradas nos vários solos, mas também a identidade irredutível de cada lugar. Cada peça está marcada com uma referência ao lugar de onde foi retirado o barro que a compõe. Como explica Sterk (num texto de Libby Sellers, que rapidamente pôs as peças à venda na sua galeria guerrilla) "Um balde cheio de terra é anónimo, mas as histórias do agricultor que trabalha a terra dão-lhe uma identidade". O design nunca foi tão roots e tão bom.

("Queríamos fazer um serviço onde os vegetais preparados para o jantar fossem servidos em travessas feitas da mesma terra de onde os vegetais sairam" diz Lonny van Ryswyck, do Atelier NL. Compreendo perfeitamente a emoção. No kidding. A fotografia é de Paul Scala)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mistérios e Surpresas


Hoje descobri que o designer Peter Marigold, cotadíssimo nas galerias de design por esse mundo fora, já vendeu cocos na praia de Ipanema. Cocos com rádios lá dentro, ou ventoinhas incorporadas, mas cocos. Também descobri que a designer Constance Guisset, que faz aquelas peças incrivelmente frágeis e cinéticas, gosta de jogar andebol. Andebol. Não percebo nada de andebol, mas de fora, parece-me dos desportos mais violentos que há. Bem diz o meu pai "a vida está cheia de mistérios e de surpresas". Podemos estar a assistir a essa coisa assustadora a que chamam "mudança de paradigma" nos media. Mas, mesmo num skype entrecortado, uma entrevista é uma entrevista, e nunca saimos de uma conversa como chegámos. E isso é naice.

(na imagem, "Shop Sign Bird Houses" (2008) de Peter Marigold)

Combinações


Michael Young desenhou para a Emeco uma cadeira que combina o alumínio e a madeira. É obra, porque a Emeco é conhecida por fazer cadeiras, mas de alumínio. A linha, com o nome Lancaster (em homenagem ao lugar de onde provém a madeira) vai ser oficialmente apresentada em Milão. Fez-me pensar na Steelwood, que adoro, só que ao contrário.

(imagem, linha Lancaster, de Michael Young para a Emeco)